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Os tipos de pesquisa para coleta de dados

  • Gabriela Bueno
  • 6 de abr. de 2015
  • 3 min de leitura

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Em análise a dois artigos a respeito de comportamento do consumidor dados à nossa agência em função da realização de nossas atividades práticas supervisionadas pela faculdade, foi possível constar a existência de dois métodos para coleta e análise de dados.


Num primeiro caso, temos a coleta de dados por mesa redonda. No artigo que tivemos acesso, e que aborda "Comportamento do consumidor: a dificuldade de escolha entre sabores e marcas de goma de mascar", a equipe que elaborou sua pesquisa, descreve esse procedimento da seguinte forma:


"Para coletar os dados, foi realizada uma Discussão em Grupo, que possui como característica a participação de seis a oito pessoas que não se conhecem entre si e que possuem um perfil homogêneo (como idade, classe social, tribo, etc). Toda Discussão em Grupo possui um moderador, que irá conduzir a pesquisa seguindo em um roteiro preparado anteriormente com objetivo de não deixar nenhum assunto do interesse da pesquisa seja esquecido. O ambiente para ser realizada, precisa ser um local confortável, onde os participantes sentam-se em círculo, para que todos tenham contato frente a frente. Para garantir melhor qualidade na análise dos dados, toda a discussão deve ser gravada com áudio e vídeo".


Após a coleta das informações, as mesmas são análisadas e tabuladas conforme os crítérios estipulados pela equipe de pesquisa para descobrirem as repostas para as perguntas que levaram á necessidade de pesquisa direta com o consumidor em potencial. No caso desta equipe que realizou este trabalho, a apuração de dados se deu da seguinte forma:


"Após a coleta dos dados, chega o momento de analisá-los, neste caso foi produzida uma matriz, na qual são colocados os temas no título das colunas e o que cada entrevistado relatou na Discussão de Grupo nas linhas. Utilizando esta estrutura, a facilidade para analisar os dados, e fazer o cruzamento de informações é muito maior, proporcionando assim, maior aprofundamento na pesquisa".



No segundo caso, temos a pesquisa de campo por formulário a ser preenchido por um entrevistador ou por autopreenchumento (quando a própria pessoa a ser entrevistada responde as perguntas no formulário), e que conta com perguntas direcionadas (abertas e/ou fechadas) acerca de informações que podem compor as respostas que a equipe de pesquisa precisa determinar para desenvolvimento de suas estratégias mercadológicas ou simples conhecimento comportamental.


O segundo artigo, intitulado "O que motiva e determina a compra e o consumo de chocolate", a equipe descreve sua pesquisa da seguinte maneira:


"Para consolidarmos as hipóteses das motivações de compra foi realizada, nos meses de março e abril, uma pesquisa de campo descritiva quantitativa. Para a realização da coleta de dados a técnica empregada foi a de autopreenchimento, na qual apresença do entrevistador ocorreu apenas para supervisionar o preenchimento dos questionários sem oferecer qualquer tipo de ajuda."


A análise de dados é feita posteriormente tendo em vista algumas variáveis, também determinadas pela equipe. O cruzamento dessas informações (qualitativas ou quantitativas) serve de base para a solução da problemática apresentada. No caso desse artigo, eles relatam que a análise dos dados se deu da seguinte forma:


"A tabulação dos dados e a analise ocorreu através das variáveis idade e sexo, por meio da técnica cotas independentes que passou, obrigatoriamente, por três passos. O primeiro abrange à necessidade de dados secundários sobre as variáveis, neste caso os dados foram provenientes do Seade. O segundo envolve os dados estarem em porcentagem para a confecção da maquete do Universo, para montagem da tabela de divisão de entrevistas por variável, sendo que a amostra foi, obrigatoriamente, proporcional ao universo; e, por fim, o terceiro que compreende a divisão das entrevistas para os entrevistadores, que foi aplicada através de outra técnica não probabilística, neste caso a conveniência, na qual o entrevistador se deslocou até um local onde a amostra poderia ser encontrada, e escolheu o entrevistado."


Portanto, para diferentes objetivos, temos diferentes formas de se chegar às respostas que precisamos. Ambas as formas são muito eficientes e ambas as formas tem suas dificuldades. Mas é preciso um olhar crítico muito apurado para determinar em qual caso cabe cada uma e qual trará mais vantagens e dados mais acertados e detalhados a depender do que é necessário saber.




 
 
 

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