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O método positivista no estudo do comportamento do consumidor

  • Agência Sigma
  • 30 de mar. de 2015
  • 2 min de leitura

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Segundo a escola inglesa de Bacon, Locke, Mill e Hume, só podemos considerar algo como científico, ou seja, comprovado, o que obedece aos critérios de observação, mensuração, previsão e repetição. Tudo o que é científico tem como ser controlado e experimentado.


Se temos como objetivo investigar o comportamento de consumo, a explicação só virá sobre fenômenos passiveis de observação, pois no positivismo temos implícitos dois modos de raciocínio, sendo que um deles é a indução, ou seja, na generalização (existe um comsumidor típico com as características que se procura) e de previsão (se a pessoa faz parte do grupo desse tipo, irá se comportar de uma certa maneira).


Outro modo de raciocínio dentro do positivismo é o dedutivo, onde à partir de uma lei geral, faz-se previsões sobre fenômenos isolados.


Um autor contemporâneo - Popper (1975) - propôs o método hipotético-dedutivo como capaz de gerar conhecimento. Segundo Popper, o cientista pode começar sua teroria com qualquer afirmação e depois, a teoria vai sendo revista e reformulada até chegar a uma conclusão acertiva.


O positivismo traz grandes progressos para as ciências físio-químicas, é um modelo que tem algumas limitações quando aplicado nas ciências humanas. Como os fenômenos humanos são mutáveis, as teorias positivistas (...) acabam criando explicações rígidas que não acompanham essas mudanças (GIGLIO, 2013. Pag. 10).


Biologia, Psicologia e Economia podem criar teorias do comportamento do consumidor à partir do pressuporto da razão, da previsão e da repetição, como acontece na teoria positivista em seu ideal.


No mesmo momento histórico que o positivismo se instalava nas ciências humanas, surgia outras correntes de estudos lideradas por sociólogos como Marx, Engels, e Hegel e que ficou conhecida como dialética, que nada mais é do que um pressuposto de que o comportamento humano é ditado por condições objetivas e subjetivas em um processo constante de tese e antítese. O objetivo maior de investigação acaba sendo a formação social, onde quanto mais o ser humano busca a felicidade e qualidade de vida, menos parece obtê-la (GIGLIO, 2013. Pag.12). Para a dialética a realidade social é condicionada; formada por condições que o próprio homem cria e que, portanto, pode modificar algumas das condições objetivas, como a desigualdade social por exemplo.



GIGLIO, ERNESTO MICHELANGELO. O comportamento do consumidor- 4ª Ed. - São Paulo: Cengage Learning, 2013. Resumo pags. 9-13.


 
 
 

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